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terça-feira, agosto 28

"A gente só tem a gente."

[Kandy]


Mire seus olhos nos meus
Para indagar essa profana audácia
As rimas da minha amargura
Perambulam sem cura o nome acácia.


Quisera um sábio saber
Desvendar o porquê desse sentimento
A fala que outrora nos versos
Os fez de protestos que acusam um momento.


As vozes não querem sentir
Esquecer o que ouvi é minha oração
Os ventos que sopram rancor
Passaram pelo detector do meu coração.


E grita a fé e a amargura
A viagem à loucura, prestes a acontecer
O trauma, a pane, o envolvimento
Difícil tormento que quero entender.


O motivo é o simples, amigo
Depende do olhar de quem recebe a mão
O que estende e espera a troca
Contradiz a retórica, minha opção.


Dizer, fazer, escrever
Contendo um porquê, maior pertinácia
Entende, meu caro, a vontade
Tenho toda liberdade, de acusar acácia.




Evelyn Dias

7 comentários:

  1. NOSSA....ADORO ESSA FORMA DIFERENCIADA DE POETAR!
    Que tem uma entonação incomum, que chama a atenção e que desperta a emoção. Maravilhoso na minha opinião, gostei tanto.bjim.

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  2. Gostaria de saber juntar as palavras simples e rimar poetizar ,mas a minhas poesias normalmente nao saem do jeito esperados,voce fez lindos versos .

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  3. Massa! Adorei. Nunca tinha te visto escrever assim, Evelyn. Curti =)

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  4. Intensamente lindo!

    Desejo-lhe um lindo final de semana
    Um terno abraço

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  5. Que lindo Evelyn! Seu blog é uma fofura!
    Obrigada pelo carinho e volte sempre flor <3
    Grandes beijos

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  6. A gente só tem a gente.
    Só a gente...

    Não há razão no sentir.
    Nem porque procurar.
    Nem entender.

    Resta saber que sentimos, que queremos.
    E é isto que nos faz forte para acreditar...
    Em nós... Nós!

    Beijo querida!

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