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sexta-feira, janeiro 6

Rosas e Vinhos

Parte I


Já era chegada o fim de tarde e eu ainda estava sentada naquela mesa de bar. Não era o costume frequentar esses lugares, ainda que não sei como cheguei e fiquei intrigada a sair. Fazia algumas horas que eu estava ali sozinha acompanhada por um turbilhão de vozes e gargalhadas estranhas, uma taça de cerveja que não consegui beber e uma tremenda curiosidade que me levava a observar a mesa ao lado com uma tremenda sede incontrolável. Lá estava ele, como qualquer outro desconhecido. Mas daquela hora em diante era o meu desconhecido. Nada estranho que eu pudesse classificar como o motivo que me chamou a atenção, apesar de está lendo um livro em um lugar tão movimentado ao invés do sossego da sua residência. Eu queria poder chegar até ele e falar de algum assunto, mas não tinha forças ou coragem talvez, suficientes que sustentasse esse meu atrevimento sem a possibilidade de haver falhas. Já estava difícil controlar a curva do meu rosto e o meu olhar disfarçado que mostrava muito mais que um prévio interesse. Foi então que de repente, levantou-se a sair do bar, caminhando em um sentido em que parecia que estava vindo na minha direção. Eu já estava completamente desorientada. Me levantei na tentativa de me esbarrar nele, sem  antes analisar um plano que pudesse estragar todo aquele momento de estudo no ápice do entrosamento. Enquanto eu caminhava, pude senti-lo andando atrás de mim, foi então que me contive sem que ele pudesse antecipar o acidente. Senti o seus braços nos meus braços quando me segurou forte e perguntou se eu estava bem. Esqueci completamente como falava diante da leitura dos seus lábios que me hipnotizavam com seu olhar. Me ergui e pedi desculpas, enquanto ele se culpava por eu tê-lo trazido a mim. Mas isso ele não sabia. Em um ato em que tentava se redimir convidou-me para tomar alguma coisa em outro lugar, sem pensar ou depois de muito pensar em tantas coisas que poderíamos fazer juntos. Aceitei.

 Continua.
--
Evelyn Dias

Pequenos pedaços: Bom, a verdade é essa. Não sei como comecei e nem como cheguei até aqui com essa história. Ficaria muito feliz em poder termina-la. Mas não faço ideia do que possa acontecer depois de aceitar um convite de um desconhecido que eu mesma forjei o encontro. Pensei em sorvete, visto que também é algo que se possa tomar. Um chá talvez...rs. Uma formalidade muito gostosa até. Mas saberemos depois. Quando, eu também não sei. Mas por enquanto é isso, prometo pensar em uma boa continuação. Até porque estou morrendo de curiosidade.

17 comentários:

  1. agora também estou curiosa...:)
    http://saiadeflorbm.blogspot.com/

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  2. Gostei bastante...
    Saudade sim!
    Beijoca lindona

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  3. É lindo falar dar vida em forma de poesia.. SAUDADES imensas de ti!!

    Não te esqueço nunca,apesar de estar meio ausente.

    beijos no coração.

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  4. gostei muito..super beijo..e bom fim de semana.bj

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  5. Amei!

    Grande beijo Evelyn e um ótimo final de semana pra ti!

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  6. RSRSRS
    E EU AQUI VIAJANDO, PENSANDO QUE HAVIA OCORRIDO COM VC...que mancada...!!!rsrsrsrs
    mas esta muito o ...contexto...
    espero que continue..e .....que o nome do rapaz..seja Bruno ....kkkk

    bjs

    bruno

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  7. Saudade de tu flor!!
    lindo tudo isso
    bjo

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  8. É verdade fofinha. Vai mesmo perder a melhor parte ...

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  9. Mas que texto lindo, por vezes damos por nós parados no tempo a tentar saber como seria um amor, a tentar perceber se seriamos felizes naquela história. Luta por aquilo que te faz feliz e perder faz parte da vida mas mais vale nos arrependermos por algo que fizemos do que por algo que tivemos receio de fazer. Um Beijo :)*

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  10. ficamos na expectativa...rs...bjs moça!

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  11. Nossa, não sei o porque mais fiquei sem respirar ao ler.
    Talvez seja porque eu passei por isso, e sei como é.. enlouquecedor né?

    Agora to curiosa.

    Um Beijo

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  12. Olá.

    Muito bom... estou no aguardo.

    Boa tarde.

    ;D

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  13. Acabei de ler seu texto. Mesa de bar, observando alguém, atentas as movimentos, esperando o momento... Contato, olhos, mãos, corpos esbarrando. Toda paixão é arrebatadora e espero que este final, também. A paixão, Evelyn nos apreende. Ela é complexa e às vezes dolorosas. Essa busca e o melhor da vida. A ideia, às vezes, é melhor que a substacialzão do ato. Como já dizia Platão, filósofo grego e discípulo de Platão, "o amor é carência". Fiz uma postagem em meu blogger de um filme chamado Hancock. Você vai gostar. E não deixe de dá uma olhada em "A Ilha" são para fugitivos da caverna como você. Um forte abraço, querida. Um bom começo de ano.

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  14. E o destino aparece, de algures, vamos aceita-lo se for bom? E se for ruim? Ou parecer? Vamos! É nosso.

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  15. Que lindo!
    Amo tudo o que escreve.

    Beijos no coração

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