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domingo, junho 26

"Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei..."

[Caio F. Abreu]


Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas me diga logo para que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível do que ficar à mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano real: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto e aberto. Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse. Que eu tomaria o silêncio como um não e que também ficaria em silêncio. (...) Anyway, me dói a possibilidade de um não, me dói a possibilidade de um silêncio, me dói não saber de que forma chegar a ele, sacudi-lo dizer me olha, me encara, vamos ou não vamos nessa? (...) 
Odeio pessoas que dizem mas-todo-mundo-sempre-se-apaixona-por-mim.


Caio F. Abreu

Um comentário:

  1. Ou é não ou é sim. É tão simples. Para que darmos o elemento da dúvida? Porque não sermos mais objetivos e francos conosco e com a pessoa.

    É tão difícil intuir a melhor atitude. Mas o que mais dói é não sabermos nada. Nenhuma notícia. Nem um fora, nem um sim. Isto aflige.

    Odeio ficar assim também, tentando imaginar o sentir do outro.

    Beijos!

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