É, realmente foi assim que aconteceu. Depois de um certo tempo deixando minhas vontades serem guiadas pelos processos da rotina de uma garota não tão normal ou maluca quanto se parece, foi que percebi não a profundeza desse vazio dentro de mim, mas a intensidade que ele reproduzia quando cegava-me fazendo com que passasse despercebida qualquer oportunidade que a vida me oferecera.
Não. Eu não me conheci melhor, afinal, isso não foi um daqueles testes de auto-ajuda gravados para sempre na mente como uma espécie de ensino e aprendizado para nunca se esquecer ou errar outra vez. Não foi isso. Como sei e muitos disseram que a solidão é necessária. É preciso passar um momento só, uma fase triste, para enfim conhecer definitivamente a felicidade completa.
Mas, para isso é preciso se permitir, assim como permito que uma lágrima escorra na minha face contradizendo o meu sofrimento seco, mas que se afoga e se liberta ao mesmo tempo. Também devo permitir sair por aí sem saber que horas são e aonde vou, porque quando não se conhece o caminho as dores não são as mesmas dores, os sorrisos não são os mesmos sorrisos, as alegrias somam com outras alegrias e na mente não corrói o que não é certo. Porque não é erro e se for, é como se eu nunca estivesse errado.
Anyway, não pude ter certeza de nada, mas sinto-me um pouco melhor ao confundir minha cabeça com esses assuntos de superação. Faz parte escrever sobre: "pós-dor, pós-tristeza, pós-pedirmeunamorado, pós-sofrimento, pós-dramática, pós-prasempre".
Receio que seja até um certo incômodo a mim mesma ao finalizar esse texto a dizer que "Passa, como qualquer outra dor" e ousada ao acrescentar "Volta viu, não é a última vez". São momentos, fases incompletas.
Evelyn Dias
Sempre volta... Do mesmo jeito que sempre passa.
ResponderExcluirBastar-se e depois preencher.
ResponderExcluirO que foi aquele presente, hein?
Tu és uma querida.
Um beijo imenso no teu coração.
Te adoro, viu?
Tem coisas na vida que só vamos aprender vivenciando...a dor fica para sempre pode parecer que passou mas ela tem um lugar para ficar guardada, beijo Lisette.
ResponderExcluirNão caímos uma única vez. E o tombo anterior pode até nos preparar, mas isso não significa ausência de dor. Não caminhamos em retas e não conseguimos fugir de todos os percalços. O consolo é que as feridas cicatrizam.
ResponderExcluirBjs.
Tentamos enganar as dores, mas é como Lisette mencionou, a dor fica apenas guardada em algum lugar quando sofremos algum "pós-trauma" seja do que for.
ResponderExcluirNossa! Palavras lindas, de certo modo. A solidão é precisa para organizar ideias em momentos tão nossos. Confundir a cabeça deve ser tão gratificante para quem sofre do coração.
ResponderExcluirOwn *_* Que lindo, quanta verdade. Vc escreve tão bem, de alma e coração aberto. Está de parabéns, é muito talentosa! Mto obrigada pelo carinho e apoio. saiba que és muito bem vinda. Volte sempre viu?! Grandes beijos
ResponderExcluirE assim se vive.
ResponderExcluirLindo como escreves.
bjs
Uma das coisas que faço melhor é me permitir porque tenho uma sede imensa de me conhecer mais e melhor e essa é a forma mais eficaz.
ResponderExcluirGostei muito do texto, querida, sempre gosto do que leio aqui.
Um beijo e feliz Dia das Crianças.
;)
Venho deixar um beijo aqui.
ResponderExcluirQuando termina é sempre isso:
ResponderExcluiruma fase.
Melhor se permitir durante.
Pode até ser ousado,mas ainda prefiro o "Volta viu,Não é a ultima vez"
ResponderExcluirTexto perfeito...
bjos flor
quando a gente se permite, a gente se basta!
ResponderExcluiradoro!
beijos