[Foto tirada do blog da Gessy]
– Então, Mullah, nunca pensaste em casamento?
– Muito. – respondeu Nasrudin – Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, estive em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde, finalmente, jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.
– E por que não casaste com ela?
– Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
[Paulo Coelho]
Acho que estamos muito concentrados em procurar a pessoa perfeita. Esta exigência acaba nos impedindo de conhecer as pessoas. A pessoa só se torna perfeita mesmo quando amamos a pessoa da forma que ela é, independente de defeitos e qualidades. Quando aprendemos a amar todos os aspectos dela, é que ela se torna realmente a pessoa perfeita para nós.
ResponderExcluirBeijos!
Concordo com o Alexandre.
ResponderExcluirExigimos tanto de nós mesmo e das outras pessoas,queremos sempre tudo perfeito,e acabamos perdendo oportunidades valiosas que a vida nos proporciona.
Temos que aprender a amar apesar dos defeitos também,pois uma pessoa não é constituída apenas pelas qualidades.
Beijos.
Oi Evelyn, adorei esse trecho do Paulo Coelho :D (Aliás, você sabe de que livro é?) Dele eu já li O Aleph e marquei várias citações também^^
ResponderExcluirBom, esse texto me fez lembrar de uma frase que li hoje (mas não lembro direito) #tôficandovelha que dizia que a beleza perfeita não existe, o que temos que fazer em prestar mais atenção nos detalhes certos.
Estou seguindo!
Beijos*