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quinta-feira, julho 19

Carta pra redimir uma mágoa inventada

"Entrar no acaso e amar o transitório."
(Carlos Pena Filho)

 

Talvez  as coisas não tenham fluido como deveriam. Ou melhor, talvez eu tenha dado demasiada importância à aquilo que não era importante ou até nem mesmo existia. Parecia que tudo só andava para trás ou não andava, porque era imóvel ou eu não sentia. Não sei. Não sei se foram as expectativas ou os ventos que decidiram desviar-se porque não queria ser sopro naquele momento. Afinal, a vida é feita de escolhas ora agradáveis ora agradáveis, mas à uma outra coisa. 
Não posso reclamar, não tenho provas nem fôlego suficientes para defender um equívoco que sempre surge em meu caminho, seja para me fazer feliz, seja para me entristecer por um momento. Sim, porque essa coisa de entrar em contos breves não traduz uma felicidade passageira, talvez seja apenas um entrelaçar com as dúvidas, os medos, a dor. Fico pensando que sentido terá isso, vai saber né?! Quem mandou viver de processos inválidos, vencidos? Essa coisa de entrar no acaso e amar o transitório tem feito de mim apenas começos, ora um breve meio, mas cadê o desenvolvimento dessa história hein? O que fizeram com o felizes para sempre?

Evelyn Dias

2 comentários:

  1. Esconderam.
    Me sentio um Indiana Jones à procura desse "Felizes para Sempre".

    A nós basta apenas acreditar.

    Uma boa semana.

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