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sexta-feira, novembro 25

Mais uma da minha coleção de coisas bobas.


Então eu fico aqui pensando nesse meu jeito incontrolável de falar das coisas. Dessa facilidade que tenho em colocar o amor no papel e torná-lo real como se estivesse vivendo aquilo. O que muitos não sabem é que na maioria das vezes, esse tal amor é idealizado somente pra virar poesia. Muitos me perguntam, questionam e/ou até me qualificam, essa minha caixinha de vontades, que existe e está viva e adora sair para passear, mas muitas vezes são só vontades. Somente.
Fico estranha, confusa, alguns me chamam de menina outros me chamam de mulher. Há aqueles que desde quando eu tinha 14 anos falam que sou madura, algo que já me favoreceu, mas também já me atrapalhou muito. Mas eu prefiro continuar com a minha coleção de desejos, presos, mas que ninguém sabe. Talvez alguém entenda o que realmente quero dizer, talvez ninguém consiga decifrar. O real sentido é está aqui e poder falar tudo aquilo que não posso dizer quando estou em uma multidão e ninguém me nota. Porque aqui eu não preciso ser notada, eu faço notas e sou seguida por uma multidão. E meus sonhos tornam-se verdadeiros, e não existem meias palavras ou qualquer medo de demonstrar aquilo que eu mais tenho. Vontades. Que um dia sim, todas tornar-se-ão reais.

Evelyn Dias

4 comentários:

  1. Lindoooo!
    Me identifiquei muito com o primeiro paragrafo,tenho essa mesma visão.
    Grande beijo!

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  2. Olá.

    Sonhos, são sementes, Evelyn... escolha bem aonde vai semeá-los.
    Em teus escritos podes libertar um pouco de tí... aquela parte que quer voar e por pra fora tudo aquilo que não cabe em tí.
    Continue assim... sempre!!!

    Parabéns por teu texto e um bom dia.

    ;D

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  3. Acho bom que seja assim, flor. Eu não saberia viver sem ter meu universo particular como apoio.

    Um beijo.

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  4. eu entendo.

    Chamava me amor assim:
    Um amor de papel belíssimo...

    amor que a luz do sol derreteu.
    agora só tem uma massa disforme onde havia um coração.

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