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segunda-feira, dezembro 13

Sonho

 

Ele: Eu sonhei com você
 Então ela fica sem jeito.

Ela: Sério? Ah, então, me conta como foi!
Ele: Eu não lembro…
- Silêncio....
Ela: Então como sabe que sonhou comigo?
Ele: Eu acordei feliz.


[Desconheço o autor]

domingo, dezembro 12

Queria ter o conhecido antes


Queria ter o conhecido antes
Para que nenhum de nós
Pudesse sair machucado
E o nosso coração
Completaria um ao outro
Em um só desejo, um só objetivo.
Queria ter o conhecido antes
E não haveria cicatrizes
Não seria só um crime
Amar-te como eu te amo
Seríamos cúmplices de um roubo
Não um furto qualquer
Suspeitos de roubar a felicidade
Com você me refugiaria
Quando a saudade batesse
Me acolheria quando minhas lágrimas
Desejasse ver o mundo aqui fora
E dentro de mim moraria você
Num lugar reservado do meu coração.
Queria ter o conhecido antes
E o nosso beijo na chuva
Seria cenário de uma história sem fim.

Evelyn Dias

"Idiota delirante"




Ninguém nunca entendia o que ela dizia, seus caprichos foram isolados pela ignorância que o destino à transformava.
Vivia ali-acolá, por trás daqueles olhos importunos escondia suas lágrimas dentro de falsos sorrisos.
Certamente sonhava, tinha sonhos como as outras pessoas, mas também tinha medo, medo que tudo acabasse.
Era infeliz ontem, hoje e buscava a felicidade de amanhã. Lá fora esboçava risos e contava as flores, mas não entendia porque dentro de si pulsava a dor de uma revolta devastadora.
Queria ser notada, não mais que os outros, nem humilhada ao ponto de ser ignorada pelo mundo. Porém sua presença não era notada, tampouco sua falta sentida.
Sua vida, embora tão simples era repleta de atitudes tenebrosas, talvez assim conseguiria chamar atenção.
Costumava se classificar como uma "Idiota Delirante" fazia esboço das coisas no papel e do desprezo dos outros recolhia-se na solidão das palavras e nas entrelinhas um sentido pra viver.

Evelyn Dias


Baseado no blog da minha inspiradora Gessy: Flaws and all

Algo que se pareça desabafar...

  
[Foto tirada do blog de: Lia Araújo]

  Ela nunca sabia o que queria de verdade, se o amava ou se afogava no desejo de tê-lo com medo de perder. E vivia de vai-e-vens nas suas lembranças que outrora lhe dava o leito de sobreviver nas suas ilusões.
  Tinha tudo pra ser feliz, mas desfazia das coisas como se fosse fútil aceitar aquela vida que ora lhe dava prazer ora desgosto. Não entendia que é dos erros que se faz um aprendizado, muito menos que perdoar é virtude dos bons.
 Baseado nesses fatos, vivia uma história que era só dela, e guardava isso pra si como se não fosse necessário alguém saber. Eu acreditava no amor dela, que ela sim o amava, o amava de verdade.
 Mas depois do que aconteceu, sumiu minhas falsas suspeitas e desapareceu o desejo de tentar almejar algo que não iria me fazer bem. Encarei meus medos e fui mas longe que a minha coragem, ultrapassei a sinceridade ao ponto de dizer uma verdade que dói. Feri alguém com as palavras que embora verdadeiras pode provocar um ardor imenso no coração de alguém que mentia pra sobreviver ou tentava sobreviver com uma mentira.
 A única coisa que eu penso é que se eu o amasse, largaria tudo e viveria esse amor. Mesmo que morrendo depois, seria o único que poderia me matar. Como dizia "Tão bom morrer de amor e continuar vivendo". Mas há quem pense diferente de mim, há quem prefere passar noites chorando por algo que nem ao menos é seu. Prefere martirizar a dor de quem nem é personagem da história, e assim vira protagonista de uma dor desnecessária. 
E o simples de tudo é que eu ainda consigo falar sobre isso, e tenho capacidade suficiente pra decidir se devo ou não aceitar, que quem perdeu que chore eu quero mais é ser feliz.



Evelyn Dias